Querida, estiquei o bebê!
Não, não se trata de mais uma análise de filme. Não é isso. Se trata de revolta. Raiva. Ira! Venho escrever para tentar responder uma questão que há muito tempo ronda minha cabeça: Porque mothafocas alguns pais teimam em "crescer" seus filhos antes do tempo? Aí depois quando os filhos crescem de verdade eles os tratam como crianças... Bora respeitar a cronologia divina, meu pôvv?
Explicarei melhor. Supostamente todo mundo tem família. E supostamente toda família se reúne em longos almoços intermináveis onde o novo namoradinho da Bianca é abatido com perguntas e ironias de tios mal amados. E nessas reuniões "Family Feud" supostamente você vai encontrar aquela coisinha fofa que é sua prima Evelyn Nathállia, "cato anos, assim ó" que dança o Créu na velocidade dezessete e noventa e dois. A família adora, tira fotos, explora a menina e cogita até mandá-la pro Raul Gil. Mas gente, a menina tem apenas quatro anos. Dançar essas coisas não é pra essa idade.
Eis que de repente Evelyn Nathállia para de dançar e grita "Meu cilular tá tucano mãin. Péga pa eu..." Sim, Evelyn tem um celular. Mas pra quê? Pra que raios serve um celular na mão de uma menina de quatro anos? Os pais respondem agora que é pra achar a filha mais fácil. Beleza então, agora me responde que pai é esse que precisa dar um celular para uma pirralha pra poder saber por onde ela anda? Entendo, ela deve ter muitas coisas pra fazer, não deve parar em casa, deve sair pra balada com as amigas da irmã mais velha e pá...
Você então termina de almoçar na casa da avó e vai querer ver um pouco de Tevê. Mas da área até a sala você passa pelo quarto de visitas e a porta está aberta. Seu olhar é levado para dentro do cômodo e você realmente crê que o fim do mundo chegou e resolveu primeiro passar na casa da sua grandma querida! Evelyn está sentada na cama, rodeada das priminhas invejosas e normais enquanto diz que adora o blush rosa que a mãe lhe deu de presente porque ele combina muito bem com o batom vermelho "Tentação Total" que ela ganhou no aniversário passado. Daí se põe a pintar todo o rosto com pó e essas estripulias de mulher grande.
Viva o lado Thayanny Carollynne da vida
Não que eu não goste de crianças. Mentira, não gosto mesmo e tenho motivos pra isso, ok? Mas o que eu realmente não suporto são essas mini travestis que atuam, cantam, dançam e sapateiam; fazem coisas de ruborizar até Rita Cadillac. Poxa, deixa a menina ser menina. Deixa brincar de boneca, essas coisas naturais... Pra que ser Thayanny Carollyne? Tá vendo aí o auê que foi a escalada Maisística no meio artístico. Pense bem: você quer mesmo ver uma filha sua cantando uma versão sertaneja para uma embalagem virtual de Assolan em propagandas de Tevê?
Little Miss Sunshine é um filme bonitinho que fala bem sobre essa questão. É bom para refletirmos até onde poderemos levar nossas filhinhas queridas. Ok, que se a pequerrucha for uma coisa linda de Modeuso é mais do que óbvio que projetos bacanas como fotos ou campanhas publicitárias são sempre bem vindos, mas tudo nessa vida tem limite [exceto Lady Gaga] e exageros são o fim. Deixem as pequenas parecerem apenas pequenas, não transformem a baixinha numa anã ou travesti que canta.
Nada contra anões ou travestis que têm acima de vinte anos. Um graaande abraço para nossos anões e travestis com mais de vinte anos que fazem sucesso no showbiz!!
Explicarei melhor. Supostamente todo mundo tem família. E supostamente toda família se reúne em longos almoços intermináveis onde o novo namoradinho da Bianca é abatido com perguntas e ironias de tios mal amados. E nessas reuniões "Family Feud" supostamente você vai encontrar aquela coisinha fofa que é sua prima Evelyn Nathállia, "cato anos, assim ó" que dança o Créu na velocidade dezessete e noventa e dois. A família adora, tira fotos, explora a menina e cogita até mandá-la pro Raul Gil. Mas gente, a menina tem apenas quatro anos. Dançar essas coisas não é pra essa idade.
Eis que de repente Evelyn Nathállia para de dançar e grita "Meu cilular tá tucano mãin. Péga pa eu..." Sim, Evelyn tem um celular. Mas pra quê? Pra que raios serve um celular na mão de uma menina de quatro anos? Os pais respondem agora que é pra achar a filha mais fácil. Beleza então, agora me responde que pai é esse que precisa dar um celular para uma pirralha pra poder saber por onde ela anda? Entendo, ela deve ter muitas coisas pra fazer, não deve parar em casa, deve sair pra balada com as amigas da irmã mais velha e pá...
Você então termina de almoçar na casa da avó e vai querer ver um pouco de Tevê. Mas da área até a sala você passa pelo quarto de visitas e a porta está aberta. Seu olhar é levado para dentro do cômodo e você realmente crê que o fim do mundo chegou e resolveu primeiro passar na casa da sua grandma querida! Evelyn está sentada na cama, rodeada das priminhas invejosas e normais enquanto diz que adora o blush rosa que a mãe lhe deu de presente porque ele combina muito bem com o batom vermelho "Tentação Total" que ela ganhou no aniversário passado. Daí se põe a pintar todo o rosto com pó e essas estripulias de mulher grande.
Viva o lado Thayanny Carollynne da vida
Não que eu não goste de crianças. Mentira, não gosto mesmo e tenho motivos pra isso, ok? Mas o que eu realmente não suporto são essas mini travestis que atuam, cantam, dançam e sapateiam; fazem coisas de ruborizar até Rita Cadillac. Poxa, deixa a menina ser menina. Deixa brincar de boneca, essas coisas naturais... Pra que ser Thayanny Carollyne? Tá vendo aí o auê que foi a escalada Maisística no meio artístico. Pense bem: você quer mesmo ver uma filha sua cantando uma versão sertaneja para uma embalagem virtual de Assolan em propagandas de Tevê?
Little Miss Sunshine é um filme bonitinho que fala bem sobre essa questão. É bom para refletirmos até onde poderemos levar nossas filhinhas queridas. Ok, que se a pequerrucha for uma coisa linda de Modeuso é mais do que óbvio que projetos bacanas como fotos ou campanhas publicitárias são sempre bem vindos, mas tudo nessa vida tem limite [exceto Lady Gaga] e exageros são o fim. Deixem as pequenas parecerem apenas pequenas, não transformem a baixinha numa anã ou travesti que canta.
Nada contra anões ou travestis que têm acima de vinte anos. Um graaande abraço para nossos anões e travestis com mais de vinte anos que fazem sucesso no showbiz!!
"Olha mãin! Eu sei dançá u Cléu na vilucidadi onzi!!!"
Foto meramente ilustrativa.
Os rostos foram escondidos e não nos responsabilizamos por quaisquer reconhecimentos.
Os rostos foram escondidos e não nos responsabilizamos por quaisquer reconhecimentos.
13 Comentários:
odeio também, puts, criança que é criança tem que brincar, se sujar, e fazer besteira u_u a gente tem a vida toda pra ser adulto, e a infância passa rápido. adorei o post.
Realmente é depressivo perceber que as as meninas de hoje geralmente seguem dois caminhos diferentes:
1) Viram mini-piriguetes aos 8 anos de idade e já saem nas ruas com a cara entupida de maquiagem; Mesmo com a pouca idade, já costumam "varrer" a sala de aula e se vestem como cantoras pop americanas. Cantam as músicas fazendo a mesma coreografia proibida para menores de 18 anos e ainda acreditam que não possuem nenhum problema psicológico. Geralmente quando chegam realmente à puberdade, descobrem o quanto são idiotas. Mas poucas se curam e a maioria procura abrigo nas drogas, já que nessa mesma época descobrem que têm alguma doença venérea incurável ou mesmo estão grávidas;
2) Se tornam gurias retardadas e emos; Isso é um dos piores males da humanidade. Têm como ídolo Sandyjunio, ou pelo menos a parte pseudo-feminina desse ser simbionte. Um requisito básico para se tornar assim é dominar com maestria o orkut e o MSN desde cedo. Geralmente possuem um vocabulário pobre e sem cultura, baseado no Internetês, ou seja, com menos de 17 palavras.
E o pior é que a divisão entre esses dois grupos é bastante igualitária e não é mutuamente exclusiva, ou seja, uma guria retarda pode também ser uma mini-piriguete que aos 8 anos de idade que já sai nas ruas com a cara entupida de maquiagem.
Muito legal o texto! kkk
@aurelianoB
Eu acho muito errado essas menininhas dançarinas. Sério, na minha época (tá aí uma frase que vai ser repetida mil vezes nesse post), a gente brincava de bonequinho e por mais que soubéssemos a diferença entre homem e mulher, a gente nem se importava não e dava o boneco da Kimberly pra menina brincar. Essa parada tá toda errada, o mundo tá todo errado. Sério mesmo. Filha minha num vai sair de casa maquiada não, porque vou crescer ela dentro de uma bolha.
ADOOOREI esse post!
me encontrei nele!
tenho uma prima insuportável de uns 7 anos que acha que é A adolescente! fala girias, palavrões, tenta agarrar meu outro primo (pra beijar ele.) e o pior de tudo é que a mãe dessa infeliz acha maravilhoso tudo isso.. aiaaaai..
fico booooba de ver na minha escola, as meninas de 6 e 7 série são MUITO bisca*&% eu não me conformo.. ps: e elas tem certeza de que são lindas e estão arrazando agarrando os menininhos
ok, fim do momento revolta.. bãs, esse mundo ta perdido, essas menininhas estão muito danadinhas..
enfim, gostei muito do post! =D
Ta certinho Gabriel. Poxa, tem coisa mais tooosca do que aquelas menininhas de 5 ou 6 anos com roupa de piranha? Cara, ai a menina cresce e vira aquelas putinhas de 12 anos, que fura o umbigo e se acha a tal, fica usando blusinhas curtas e sainhas mais curtas ainda, tipo, tosqueira total! Muito bom o assunto do post Gablo, ta ótimo! Bjs.
O pior de tudo é que essas insuportáveis são endeusadas pelos pais...
E geralmente são chatas, arrogantes, e se acham MUITO inteligentes! kkk Tenho até preguiça quando vejo umas assim...
O pior é que no futuro, geralmente não se tornam normais... Permanecem "criaturas estranhas" para todo o sempre. sahusahsa
Abraço!
Hoje mesmo eu fui fazer uma visita aos alunos e professores da minha ex-escola e vejo uma criança de 5 anos dentro do banheiro esfregando batom na cara e dizendo: "noooffa, eu athoron esse blâxi!" (?). Não sei qual foi a pior parte disso, se foi a parte que era um batom e não um blush, se foi o fato da menina ter 5 anos, se foi a cara da pobrezinha TODA vermelha ou o comentário que ela fez.
No Rio de Janeiro a gente vê MUITO disso, em qualquer esquina tem uma criança com um brinquedo e pelo menos duas dançando funk.
Esse é o futuro do nosso país. hahaha
Adorei o post, Gablo.
Beijos.
@CarolinaMourao
Já fui a uma festa que tinha uma menina de uns 10 anos que dançava funk do jeito mais vadia do que todas as garotas da festa. Todo mundo parou, ficou rindo, falando que é lindo, tirando foto e ameaçando botar no youtube pra fazer sucesso. Ok, essa última parte foi eu, mas enfim. Não é questão de estar ou não correto. Isso é influencia de outros. Mas que eu acho feio, eu acho.
pode crer, eu tenho medo do mundo onde meus filhos vão crescer.
kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk eu ri muito, e tudo isso ai é verdade mesmo, esse mundo ta perdido. x)
Eu só fico imaginando a quantidade de problemas psicológicos que essas crianças vão ter quando crescer.
Odeio criança q se acha gente grande!!exemplo minha irmã tem oito anos só usa celular pra mostra pra coleguinhas e pra joga os joguinhos ferrados q vem neles!!ela simplesmente vai ganha um celular TOUCH SCREEN enquanto o meu é um SONY ERICSCON cheio de problema q eu preciso quase td dia!!!ta me zoano né??vai brinca com suas coleguinhas e dexa o celular pra quem precisa!!!
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