sexta-feira, 26 de junho de 2009
terça-feira, 23 de junho de 2009
XI FICA (Festival Internacional de Cinema Ambiental)
Saindo um pouco da descrição da pacata cidade, o evento é conhecido como uma fuga dos universitários de todos os estados pras mais diversas porraloquices existentes. Vai dizer que você achava que alguém ia pro FICA pra ver mostra de cinema ecológico? tsc tsc, acho bonito a ingenuidade das pessoas! Capaz que eles iriam! Eles mal sabem que FICA vem de Festival Internacional de Cinema e vídeo Ambiental. Pra eles poderia ser algo tipo Festas Interuniversitárias com Cerveja e Ácido que daria no mesmo. Todo mundo vai é pra curtir os shows, a bebida barata, os amigos, e a oportunidade de sair da sua cidade pra fazer tudo o que você sempre quis fazer e não teve coragem. Mas como tudo tem suas excessões, o festival oferece várias palestras pela manhã e à tarde sobre os mais variados assuntos, além de mostras de cinema às vezes ininterruptas. Muito bom pra quem quer se ver livre da bagunça da cidade por algumas horas ou até mesmo aqueles que apenas querem se livrar do Sol tórrido que faz durante dia e curtir um ar-condicionado dentro do cinema. Ainda pra esses sistemáticos, a cidade oferece uns bares isolados com música ao vivo com uma galera mais selecionada, com menos gente e maior organização.
A programação do final-de-semana era simples: beber à tarde, beber à noite, beber de madrugada, e dormir pela manhã. Por incrível que pareça, a cidade não tem somente hippies não! Muita gente bonita enchia o Coreto (uma das praças bastante movimentadas da Cidade de Goiás) pra formar uma roda de samba, batuque, ou até pra conversar na porta do bar pra beber um leite. À noite, todos iam pra praça principal onde se realizavam os shows, e quando acabava, todos seguiam pra alguma das festas ali na redondeza pra continuar a farra. Essa 11ª edição do festival contou com a presença do som
Assim como foi falado também no post anterior, eu tinha em mente fazer uma reportagem do evento, mas não consegui a credencial pro backstage, mesmo porque eu sou muito verde no jornalismo ainda. Afinal eu (e você, adorável leitor!) nos tornamos jornalistas há... uma semana, né? Então, não poderíamos esperar muita coisa. Risos. *NOT SOUND* Fui tentar conseguir acesso ao palco, e quando fui falar com o chefão da imprensa dei uma adorável gafe:
Pedro: Então, tava querendo uma credencial...blablabla... pra fazer a cobertura do evento...blablabla... teria como?
Chefão: Ahm... o evento... já acabou, senhor. Hoje é só o show.
Momento fail. Nem sei mentir direito, eu sei. Pra terminar com chave de ouro, fiz confusão com duas palavras completamente distintas no ramo jornalístico:
Pedro: Não deu pra eu fazer o requerimento da credencial hoje porque eu cheguei pela manhã e fui fazer a cobertura do evento... blablabla... queria a credencial pra poder participar da cobertura do Martinho e da Vanessa...
Chefão: Então... a CO-LE-TI-VA (dito exatamente de forma silábica como se eu não entendesse que ele queria cuspir na minha cara) foi hoje pela manhã. Por que o senhor não foi?
Eu tinha todos os motivos do mundo pra enfiar minha cara no chão de vergonha e o cara rir até vomitar em mim, mas eu não sabia qual, das mil razões, escolher. Essa é a hora que você diz "QUE BURRO", mas não! Todos nós ainda somos calouros no jornalismo, cada dia é um dia, aprendendo e se fodendo, né? Mas eu acho chato, tudo putinho com a decisão do STF até hoje daí fica amarrando credencial. Tsc tsc. Brincadeira gente, inclusive quero mandar um grande abraço
Saindo um pouco das brincadeirinhas usuais, devo falar que o evento me surpreendeu bastante, positivamente. O festival não é só uma desculpa pra fazer zona, se embebedar, "vou apertar, mas não vou acender agora", e etc, pelo contrário, a produção se mostrou bastante competente com a estrutura dos shows, com a pontualidade das mesas redondas e das palestras, com a diversificação da escolha dos longas, com o policiamento e com a equipe de bombeiros espalhados por toda parte. Não vi brigas, roubos, desordem, nada. Olhando pro lado, no máximo você via umas garrafas de vodka por toda parte, um casal de lésbicas se pegando, um grupo de gays dançando, uma roda de fumaça ao som de reggae, um ou outro caido na grama, mas acima de tudo, muitos amigos querendo se divertir a todo custo.
Postado por Pedro Ascar às 00:10 17 humores foram limitados.
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Hoje Tem Post do Pedro! Mas... cadê o Pedro?
O Pedro viajou para a Cidade de Goiás para o Festival Internacional de Cinema Ambiental e prometeu voltar com mil vídeos. Espero que ele volte mesmo, malandro, viaja e me deixa aqui trabalhando...
Postado por Guilherme Toscano às 19:15 11 humores foram limitados.
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Festa Junina, meu pôv!
Uma coisa é a questão religiosa, aquilo de Querrrrmesse, que toda cidade do interior tem. Nas Querrrrmesse as famílias
[sonoplastia, por favor]
Mas a festa é boa até aí. Meu. Que graça tem em sair de casa no frio do inverno goiano (no meu caso), que é um frio seco que despela até sua alma, pra comer bolo de fubá, milho cozido, pamonha, curau, canjica, pipoca, paçoca e pé-de-moleque? Quem as pessoas tentam enganar tomando quentão? Todos sabem que o frio do inverno goiano (que é um frio seco que despela até sua alma) não passa dos 10° e o quentão só entra aqui porque a galera quer Europetizar [/palavra nova via Reforma Ortográfica, NÃO] uma festa caipira?
Não sei, mas na minha infância eu era obrigado a me juntar com meus parentes e meus adorados primos na fazenda de algum desconhecido para ficar 7 horas rezando ao redor de uma grande árvore com "brindes" pendurados em seus galhos envolta em uma fogueira até que o fogo a derrubasse e a primaiada catarrenta avançasse para pegar bombons Fofão e se achar os fodões por isso. Eu era obrigado a buscar curau praquela tia gorda que se sentava numa cadeira dobrável de bar e não conseguia se levantar. Eu era obrigado a me fingir de criança legal enquanto o que eu preferiria era ficar em casa assistindo tevê a ter que fingir que gostava de brincar de pique-esconde à noite no meio do mato.
Mas isso não é nada comparado à infância no colégio. Todo ano a mamãe caprichava na beca invocada pro filhão atender às expectativas da prenda mirim que dançaria quadrilha na escola com ele. Uhul... Eu adoraaaava isso, sério mesmo. Mas eu gostava porque era a única época do ano que eu tinha barba. Rârs!
[sonoplastia de novo, por favor]
Eu achava o máximo tirar fotos com minha parceira ao lado de algum coqueiro ou fogueira feita com papel laminado e lâmpadas. Eu me sentia um grande homem por usar chapéu de palha, calça costurada, cinto com fivela, camisa xadrez, lenço, canivete e palha no bolso. Eu tinha aquilo como idealização de virilidade masculina. Pff...
Mas aí a gente cresce e vê que quadrilha é aquilo que pessoas más fazem para roubar dinheiro do banco. E se sente enganado por ter passado anos acreditando que usar chapéu de palha, calça costurada, cinto com fivela, camisa xadrez, lenço, canivete e palha no bolso era "A" idealização de virilidade masculina.
Despedida em grande estilo.
Foi aí que eu tive a grande ideia da minha vida mundana enquanto aluno que se despedia da escola no seu glorioso terceiro ano do ensino médio. No meu colégio a quadrilha era obrigada até a antiga 5ª série (hoje, 6º ano do fundamental. Meu Deus, como estou ficando velho...) e depois disso dançava quem quisesse. Desculpe o charme, mas eu sempre era chamado pra dançar. E sempre recusava. Porque eu não ia achar a mulher da minha vida dançando quadrilha e com dente pintado de preto. Mas chegou o ensino médio. Veio o 1º ano, depois o 2º... No terceiro decidi chutar o pau da barraca
E foi legal, olha só eu com a minha parceira final aqui e eu com a galiera animada aqui. Depois da noite na "roça" todo mundo se juntou e foi curtir a noite na casa da minha parceira de dança [cof, cof]. Muita gente bonita, fantasiada e de bem com a vida no maior estilo Malhação. Me despedi da cultura de uma forma simpática e indolor. E deixei para trás meus preconceitos em relação a tudo isso.
Mas não me peça pra dançar quandrilha de novo, por favor, porque aí já é pedir demais.
E você? Dançava ou ainda dança quadrilha? Tem algo curioso para contar sobre essa sublime manifestação folclórica? Clique aqui e responda direto nos comentários!
Postado por Gabriel Rezende Mota às 23:10 13 humores foram limitados.
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ESPECIAL: Equipe Risos. passa trote em fã de Pedro e Hudson.
Com vocês, Trote Risos.!
Nadyne, por deixar a gente divulgar essa obra prima do humor.
Vanessa Vetritti, por ajudar nas gravações.
Viva-voz, que permitiu uma quase perfeita convergência de meios de comunicação.
CURIOSIDADES:
Toscano deixou um dos telefones usados durante a gravação ligado depois do trote e enquanto a equipe ria de tudo, surge Nadyne ao telefone novamente: "Gente, eu tou aqui!"
Por pouco esse vídeo não vai ao ar, já que Pedro tinha apagado os arquivos da câmera de Toscano depois de passá-los para o pen drive do Gabriel, que resolveu não colaborar (ele, o pen drive) e apagou também os arquivos antes que tudo fosse editado.
Postado por Equipe Risos. às 00:32 17 humores foram limitados.
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Dia dos Namorados
Postado por Guilherme Toscano às 00:37 19 humores foram limitados.
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Ilustres desconhecidos
Uma mix de Big Brother com Casa dos Artistas, "A Fazenda" estreiou no último dia 31 pra suprir a necessidade do ser humano de ser psicólogo/analista/palpiteiro/fofoqueiro/fútil e afins. O "novo" reality show tem previsão de 11 semanas, e no final de tudo descobriremos o "fazendeiro" de maior garra e desenvoltura rural, isso sem esquecer que pra vencer, além dos quesitos já citados, ele tem que ser ou gay; ou bonzinho; ou apaixonado; ou caipira; ou goiano; ou idoso; ou seja, alguém que tenha um coração grande, e que saiba manipular conquistar todos os brasileiros acima de tudo. A fazenda, localizada na região de Itu - SP, possui 150 mil m², muita galinha, vaca, cavalo, gente chata, arrogante, prepotente, indiferente, comum, sem conteúdo, etc, além de uma piscina grande e uma academia nunca utilizada. Quaisquer semelhanças não são meras coincidências. É realmente uma cópia barata dos reality shows que já conhecemos, em especial o Big Brother. É sério, é tudo mesma coisa. Sinônimos! Paredão é "Tá na roça". O líder é o "fazendeiro". E as provas são os "Desafios semanais". Também são 14 participantes, todos disputando pelo prêmio de 1 milhão de reais. Sensacional, não?! Todo o marketing feito em cima do programa batia na tecla dos participantes. "É um reality show de sucesso no planeta inteiro!", "Você vai chocar a mente quando descobrir as estrelas convidadas pro programa!", "Você reconhece o famoso? Mal pode esperar pra vê-lo em "A Fazenda!". O fato é que a Record quase teve que mudar os planos de estréia do programa porque ninguém tava querendo participar do tal projeto rural. Mas também, né? Record. Não precisaria falar mais nada. Quem confiaria em um reality show produzido por uma emissora dessa, numa fazenda no meio do nada (nada contra os moradores de fazendas no meio do nada, um abraço aos grandes - literalmente - leitores de Itu!), com pessoas egocêntricas que se julgam celebridades? Porque eu não iria pra um lugar em que o Dado Dolabela tivesse, sinceramente. Mentira! Se a Luana Piovanni fosse pra fazenda também, eu iria assistir só pra ver ela apanhando, porque né, o Dado só não é tão medíocre porque até ele já teve vontade de dar uns tapas nela. E cara, ver qualquer um dos dois levando alguma surra não teria preço! Mas infelizmente não é o caso, pelo contrário, mesmo com todo o marketing do projeto dizendo que 'grandes celebridades estariam sendo submetidos ao meio rural' a última coisa que eles poderiam ter dito era "celebridade", porque definitivamente ninguém ali é uma. Comecemos a apresentação das "grandes estrelas" do programa "A Fazenda" da Record:
1°) Babi Xavier - Record teve que apelar pros ex-atores da novela fim-de-carreira "Os Mutantes". Só assim pra conseguir participantes que topariam. Ela não deu certo como atriz, nem como apresentadora de tv, nem como modelo, muito menos como cantora. A última alternativa era "A Fazenda".
2°) Bárbara Koboldt - Fugiu de casa aos 14 anos e foi mãe pela primeira vez aos 16 anos. Não é confiável.
3°) Mulher-Samambaia - Pra um programa ruim, sempre é viável apelar pro físico, né, e a planta faz o serviço bem-feito.
4°) Dani Carlos - A única que pode ser considerada semi-celebridade, só entrou no programa porque já estava cansada de não conseguir sucesso em sua carreira musical.
5°) Franciely Freduzeski - Atriz de "Donas de Casa Desesperadas". Agora dá pra entender a razão que ela foi parar no reality.
6°) Mirella Santos - Ela tem 6 dedos no pé. Isso bastaria. Mas uma pessoa, seja ela quem for, que namora o Latino, definitivamente não é confiável.
7°) Dado Dolabela - Medíocre. Ponto.
8°) Mendigo - "Humorista". Agora pensa no nível humorístico que o cara tem pra parar na "A Fazenda".
9°) Fábio Arruda - Quem?
10°) Miro Moreira - ...
11°) Pedro Leonardo - Se o intuito do programa é fazer com que eles sofram por estarem no meio rural, com esse participante não há esse problema. Ele já se encontra em seu habitat natural.
12°) Theo Becker - Quem já foi paquito da Xuxa e trabalhou na novela "Os mutantes" é confiante?
13°) Jonathan Haagensen - Como o cara que protagonizou o longa que ganhou como melhor filme do século XXI, "Cidade de Deus", segundo a revista Money, tem coragem de descer o nível pra atuar em "Os Mutantes"? Tinha que parar ordenhando vaca mesmo.
14°) Luciele di Camargo - Como precisava de mais uma participante, a produção procurou e chamou a irmã desempregada do Zezé de Camargo & Luciano.
Não poderia esquecer do apresentador, né. Britto Jr, ex-apresentador do ex-programa de televisão "O Jogador", foi o escolhido para estar comandando o programa até seu término. Não tem palavra mais certeira pra denominá-lo do que 'sem-graça'. Provoca um suspense barato, tipo daquelas simulações de donas-de-casa que foram espancadas pelo marido no programa da Márcia Goldschmidt, sabe? Outro ponto negativo do programa, e leia-se bastante negativo, é a captação de audio e vídeo. Putaqueopariu, parece que um monte de criança foi brincar de ser cineasta e tá gravando tudo aquilo ali. Não tem dinamicidade alguma. As câmeras não tem a versatibilidade que nós estamos acostumados a ver nos Big Brothers da vida. A iluminação é amadora. As conversas tem eco e ruídos. Dá vergonha de assistir aquilo, mesmo que só pra analisar e fazer uma crítica qualquer em algum blog. Ah, outra coisa: a época em que o programa será emitido tem ser bem pensado. Programas de tv, principalmente ao vivo, tem que pensar em todos os tipos de atrativos pros telespectadores. Pensemos nos atrativos físicos: Como haverão mulheres e homens, na beira da píscina, de biquini, sunguinha, em pleno inverno paulista? Saibam, inverno e outono não é época pra isso. Tirando esses pequenos detalhes, acredito que "A Fazenda" seja um bom programa pra se rir, ou até pra criticar... e rir. A Record apostou nessa imitação pra ir pro topo de audiência, mas mal sabem eles que criaram a receita mais rápida pra jogar 34 milhões de reais no lixo.
Postado por Pedro Ascar às 02:22 20 humores foram limitados.
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Ao iPod desprezível.
Não tenho player portátil, odeio quem tem. BRINKS! Não odeio não. Mas não tenho o meu.
[momento consumista] Quero muito esse iPod aqui porque essa cor é muito fera. Nem comentarei a minha paixão pela música que aparece na tela dele, tá? [/momento consumista]
[momento pobre] mas ainda não trabalho e pedir 600 reais pro meu pai por conta de um "tocador de música" é o mesmo que cortar os pulsos com uma Faca Ginsu.[/momento pobre]
Voltando à pauta inicial, quero consternar meu desprezo egoísta e pessoal acerca de gente sem noção dentro do meio de transporte público de massa da capital de Goiás. Lorotas à parte, me irritei hoje ao voltar da faculdade por conta de uma menina que estava atrás de mim. Nem vou criticar o abuso de perfume da garota. Senti tonturas por meia hora, tamanha era a falta de bom senso com o uso da essência que acredito eu, foi criada para ser algo que cheirasse bem. Enfim. Isso não foi nada perto do momento Susan Boyle protagonizado por ela. Simplesmente a garota, com seu fone acoplado aos seus delicados ouvidos, começou a cantar freneticamente:
"...uma louca vontade de amar vocêêêÊÊêÊ~^e...
Sieu pedir cê volta prumeu cora-ção
pelo amorde Deus não mediga não
vem que tá na hora tá aberta a porta [pausa] pra você entra-aaar!!!!!onieuhull!!11"
Sério, na minha cabeça fértil eu via a hora que aquela menina ia levantar no ônibus e conclamar todo mundo a jogar os braçinhos pra cima e cantar também.
Sei que eu sou uma pessoa chata, mas certas coisas têm que ter limites. Esse é um caso. Talvez pela criação que eu tive, Christina, eu sempre respeitei muito as outras pessoas. Algo naquela linha do "não faço com você o que eu não gostaria que fizessem comigo". Para vocês terem um exemplo, quando ando de ônibus imagino linhas ao redor de mim e de outras pessoas, como se fossem áreas de Estado, invioláveis. E eu tomo o maior cuidado para não avançar na área dos outros e/ou ter a minha área invadida. Oi, eu tenho TOC? Esse é o ponto em que eu queria chegar. Não gosto nem de espirrar em ônibus porque tenho medo de atrapalhar a pessoa do lado! Ahaha!
Pablo, qual é a música??
Não é a primeira vez que encontro pessoas em momentos de pura felicidade musical, êxtase mesmo, dentro dos ônibus. Seis e meia da manhã. Eu poderia estar dormindo. Mas não... Tenho que estar sentado atrás de dois jovens que resolvem ouvir Hip Hop no celular. E eles são tão legais que botam a música no volume alto para que todos possam ir para seu trabalho com um pouquinho daquele momento sublime de felicidade deles. Ah, como eles são preocupados com meu bem-estar...
Outro dia voltava de um cansativo dia de trabalho - ok que não tinha sido um dia cansativo e o trabalho na verdade é um estágio - quando percebo o companheiro de busão cantarolando Lily Allen. Né?! Fuck You!!
PORRA! SE O CARALHO DO SEU iPOD, ZUNE OU SIMILAR TEM FONE DE OUVIDO, PÕE ESSA MERDA SÓ NO SEU OUVIDO E ESCUTA NO SEU CANTINHO, DE PREFERÊNCIA SE RECOLHENDO À SUA INSIGNIFICÂNCIA DE SER IMBECIL QUE GOSTA DE COMPARTILHAR MÚSICAS COM ESTRANHOS COMO QUEM COMPARTILHA COM O ESTRANHO DO LADO A FINEZA DE SENTIR UM FRIO DE 10º EM GOIÂNIA.
Pronto, passou. E antes que me bombardeiem com críticas dizendo que eu sou um ser individualista, digo que em parte isso é sim verdade. Mas compartilho muito aquilo que um dia eu aprendi por aí: respeito. Eu não tenho a mínima vontade de saber que você tem um iPod, que seu Nokia é um XpressMusic ou que sua banda preferida é Fresno. Eu só queria não precisar desabafar para um computador as agruras do meu cotidiano.
Posso me desabafar com você?
Se sim, clique aqui e deixe um comentário. Você será levado diretamente para a página de comentários desse post.
Se não, clique aqui e me detone mundialmente. Ficarei feliz com sua participação.
Postado por Gabriel Rezende Mota às 00:37 24 humores foram limitados.
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